quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

PIADA DE PORTUGUESES

Não, o tema da piada não são nossos irmãozinhos de além mar.

Acontece que eles também fazem piadas a nosso respeito, e uma delas refere-se ao cinema de 180 graus que o brasileiro inaugurou:

Como em geral todos os espectadores morressem durante as sessões de cinema, o brasileiro se viu obrigado a diminuir a temperatura...

domingo, 3 de novembro de 2013

TEIXEIRA E O LINUX

O QUE É LINUX?

O nome correto seria GNU/LINUX, e não apenas LINUX.

Vamos à história:

Um dos melhores sistemas operacionais do mundo é o UNIX, que era voltado para computadores maiores, sem um correspondente doméstico.
Com o advento do IBM-PC (chamado indevidamente de computador "de 16 bits") houve uma popularização dos computadores domésticos cujo custo até então era um tanto proibitivo.

Os primeiros IBM-PCs na verdade não chegaram ao Brasil, e não tinham propriamente um sistema operacional, mas um firmware e um Basic gravado em memória ROM, da mesma forma que é gravado o programa da BIOS.

Começamos a conhecer esse padrão com o surgimento dos IBM-XT, para os quais foi contratada a Micro-Soft (ainda tinha hífen no nome) para desenvolver o DOS ("disk operation system", ou "sistema operacional de disco").
Em seguida a isso, a Microsoft, agora sem o hífen, desenvolveu um gerenciador de janelas gráficas, a que deu o nome de Windows, e que rodava sob o DOS.

Isso foi sem dúvida mais uma revolução na computação doméstica, já acostumada ao ambiente gráfico (Atari Commodore, etc.) mas apenas em joguinhos.

Com o advento do Windows tudo ficou mais fácil para desenvolvedores avulsos e também para o usuário.

A essa altura, o padrão da IBM já vinha chegando aos processadores 386 e um estudante finlandês chamado Linus Torvalds, desejoso de "levar o UNIX para casa" resolveu desenvolver alguma coisa a partir do projeto Minix (que era uma versão minimizada do UNIX).

Apenas que para ele o empreendimento era grande demais e ele lançou um desafio aos programadores do mundo inteiro para ajudar a fazer um sistema operacional próprio, voltado para o usuário doméstico.

Assim surgiu o Linux.

Porém um sistema opracional em si mesmo, pouca coisa pode fazer, pois depende de uma série de complementos.

Naquela época havia o projeto GNU ("Gnu is Not Unix") que tinha os complementos necessários, mas não tinha o sistema operacional.

Ora, somando A + B chegou-se ao GNU/Linux que era comparável ao conjunto "DOS + Windows

terça-feira, 8 de outubro de 2013

TEIXEIRA E O COMPUTADOR

Tem gente que tem-porque-pode-ter o computador "core-100" com 512 Terabytes de memória e que acha que somente ele poderá resolver seus problemas de computação.

Compra em geral com o coloridíssimo Windows 843, apreensivo porque já está sendo anunciado o Windows 844 e o tal computador corre o risco de "ficar ultrapassado"...

Eu não-tenho-nem-posso-ter nada tãaaao avançado assim, e uso um Pentium IV 2.8GHz com apenas 1GB RAM e com video onboard, que atende às minhas necessidades do dia a dia.

Desde 2006 converti meu coração ao software livre, e comecei a estudar os prós e os contras de usar o tal de Linux.

Em 2009 bandeei-me de vez para o lado de cá, e já ouso dar alguns palpites.

Aquela vida de desfragmentar e reformatar HD de tempos em tempos, de atualizar antivirus, antitrojans e outros anti-malware já estava ficando muito cansativa.

Afinal, eu não usava computador apenas para "joguinhos" ou para desfrutar de multimídia, mas para produção e processamento de dados.

Ou seja, não dava mais para me dar ao luxo de perder dados importantes por conta de uma manutenção mal feita.

Não dava mais para ter meus dados e de meus clientes expostos a roubadores de toda espécie.

Dentre 1000 argumentos, 999 apontaram que Linux seria - no meu caso - a melhor solução.

Se não queimar (que aqui no bairro a qualidade da energia elétrica precisa melhorar bastante para que possa finalmente ser considerada "sofrível"), ainda terei computador por bastante tempo...

Contudo, achei melhor me afastar das assim-chamadas "redes sociais", que para mim se assemelham como "tamagotchis" modernos, que apenas dão trabalho, e sem proveito algum.
Claro que as mesmas redes sociais, para outras pessoas, terão o seu devido valor.
Mas para mim, não.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

FILAS E GUICHÊS PREFERENCIAIS

Quem quiser acabar de perder totalmente a paciẽncia, basta entrar em alguma "fila preferencial".

Ali acontece de tudo, desde o atendimento àquele tipo de idoso que tende a ficar mais lento e muito mais conversador (e vai falar com o atendente sobre o exame de próstata que fez novamente com sucesso, incentivando a todos na fila para também fazẽ-lo), até - e o que é pior - o próprio atendente de natureza tardigrada e enrolada, que atende em ritmo de tartaruga acorrentada.


Em geral a fila preferencial é a menos eficiente, embora aparentemente seja a mais vazia.

Já cheguei a ficar por mais de quatro horas em uma fila dentro da Caixa Econômica da Penha (isso já faz muito tempo).

Essa fila fazia um enorme ziguezague, mas tinha hora que não fazia nem zigue e nem zague.

Soube que agora a gente tem de marcar hora para entrar na fila o que significa entrar em uma fila prévia, fazer o agendamento e voltar mais tarde para entrar na outra fila.

Apenas que eu resolvi não usar mais aquela agência, e assim não sei se deu certo ou não.

O que sei é que idosos têm tratamento preferencial naquela primeira fila.

CONVERSA DE VELHO

Gente, não existe nada mais deprimente que conversa de aposentado-velho quando começa a desfilar as histórias de cirurgia disso ou daquilo, cicatrizes, exames os mais variados, internações por isso ou por aquilo, nomes e endereços de clínicas e hospitais, nomes de médicos, de enfermidades, de medicamentos, etc.

Velho-aposentado sabe que o remédio "tal' é composto de mononitrato de isossorbida ou hidroclorotiazida, ou ainda bissulfato de clopidogrel, etc. e esses nomes que costumam soar tão estranhos quanto os nomes dos animais na idade da pedra lascada (quando não havia "au-au", nem "miau", nem "có-có", mas sim o "Tiranossaurus Rex', o "Pterossauro" ou "Pterodáctilo"), são para eles música suave aos seus ouvidos.

Eu não me considero "velho", mas apenas "curtido", "veterano" ou "sênior".

Estou na "versão 6.7", que em outro contexto significaria mais evoluída, mais avançada, mais moderna.

Não me dou ao luxo de perder o humor e nem a alegria de viver.

Afinal, já nasci com humor vítreo e aquoso, etc.

E mantenho um site de humor.

TEIXEIRA E O CELULAR

Celular:

O meu faz e recebe chamadas.

Oooh!!!

Mas afinal, não foi para isso que eles foram inventados?

E além disso, ele é um ótimo despertador programável.

E mesmo assim vem com um monte de firulas que eu não uso jamais: Games, Radio, MP3, bla, bla, bla.

O celular da minha filha dá nó em pingo de éter.

O bicho tem de tudo: autódromo, hipódromo, quadra de tênis, radio, internet, bluetooth, Wifi, bateria (drums) eletrõnica, serve cafezinho, tem câmera de trocentos megapixels e também faz chamadas.

Para mim, não preciso de mais nada: Meu celular me faz feliz, mesmo com todas as suas limitações de "celular de coroa".

TEIXEIRA E A TECNOLOGIA

Velho em geral é avesso às tecnologias inovativas.

Gente, eu não sou o melhor exemplo de "tecno-velho" (fui Analista de sistemas e Programador de Computadores), mas vou convivendo pacificamente com algumas novidades tecnológicas que vão surgindo às enxurradas.

Não dá para acompanhar tudo.

Tenho visto o surgimento de muitas coisas boas, e milhares de outras totalmente inúteis.

Longe de ficar apenas criticando, acho que se dermos uma boa peneirada, ficaremos com um saldo positivo.

CAUSOS DO TEIXEIRA

ALÔ MUNDO !!!

Este ano completei 67 aninhos e já há dois anos aproveitei para tirar minha "carteira de velho", aproveitando a gratuidade a que nós, maiores de 65 anos, temos direito.

Fui ao Detran-RJ e fui muito bem atendido, e a cédula de identidade foi-me entregue antes mesmo do prazo estipulado.

O meu RioCard Senior ficou pronto em cerca de 10 minutos, não sendo necessário nem 1/10000 da tremenda burocracia que me foi informada por telefone.

Foi só chegar no lugar certo, apresentar a documentação certa e pronto.

Bem, havia uma tal de "fila única" onde havia centenas de pessoas.

Quem me tirou da fila foi um camelô que me vendeu um suporte de plástico para o cartão do RioCard e que disse que meu atendimento não era ali, mas em uma outra sala onde hava apenas duas pessoas na minha frente.

Acho que se não fosse o camelô, eu ainda estaria na fila até hoje...

Afinal o conceito de FILA ÚNICA para mim é o de que existe apenas UMA fila, única, exclusiva, insofismável, irretratável, definitiva, e ponto final.

Jamais imaginei que uma fila única se desdobrasse em mais de uma.

Coisas da burrocracia, fenômeno "muderrno" com o qual temos de nos acostumar.