terça-feira, 8 de outubro de 2013

TEIXEIRA E O COMPUTADOR

Tem gente que tem-porque-pode-ter o computador "core-100" com 512 Terabytes de memória e que acha que somente ele poderá resolver seus problemas de computação.

Compra em geral com o coloridíssimo Windows 843, apreensivo porque já está sendo anunciado o Windows 844 e o tal computador corre o risco de "ficar ultrapassado"...

Eu não-tenho-nem-posso-ter nada tãaaao avançado assim, e uso um Pentium IV 2.8GHz com apenas 1GB RAM e com video onboard, que atende às minhas necessidades do dia a dia.

Desde 2006 converti meu coração ao software livre, e comecei a estudar os prós e os contras de usar o tal de Linux.

Em 2009 bandeei-me de vez para o lado de cá, e já ouso dar alguns palpites.

Aquela vida de desfragmentar e reformatar HD de tempos em tempos, de atualizar antivirus, antitrojans e outros anti-malware já estava ficando muito cansativa.

Afinal, eu não usava computador apenas para "joguinhos" ou para desfrutar de multimídia, mas para produção e processamento de dados.

Ou seja, não dava mais para me dar ao luxo de perder dados importantes por conta de uma manutenção mal feita.

Não dava mais para ter meus dados e de meus clientes expostos a roubadores de toda espécie.

Dentre 1000 argumentos, 999 apontaram que Linux seria - no meu caso - a melhor solução.

Se não queimar (que aqui no bairro a qualidade da energia elétrica precisa melhorar bastante para que possa finalmente ser considerada "sofrível"), ainda terei computador por bastante tempo...

Contudo, achei melhor me afastar das assim-chamadas "redes sociais", que para mim se assemelham como "tamagotchis" modernos, que apenas dão trabalho, e sem proveito algum.
Claro que as mesmas redes sociais, para outras pessoas, terão o seu devido valor.
Mas para mim, não.